sexta-feira, 23 de outubro de 2015

[Video] Câncer de Tireóide e Tireoidectomia (cirurgia)


A tireoide é uma das glândulas mais importantes do nosso corpo. É ela que regula a produção de hormônios que interferem no funcionamento de vários órgãos do corpo humano, como o coração, os rins, intestino e, no caso das mulheres, regula o ciclo menstrual. Ela tem apenas 25 gramas e fica no pescoço, entre a laringe e a faringe.

Quais são os tipos de câncer de tireoide? 

Segundo o endocrinologista Fabiano Tegão Nave, da clínica OrthoHormone, em São Paulo, há três tipos de carcinomas: os bem diferenciados (papilífero e folicular), os moderadamente diferenciados (medular) e os indiferenciados (anaplásico).

  • Papilífero: é o mais comum e menos agressivo - corresponde a cerca de 80-85% dos casos de câncer de tireoide.
  • Folicular: também é pouco agressivo e corresponde a cerca de 15% dos casos. 
  • Medular: tipo de câncer um pouco mais agressivo, que corresponde a cerca de 3-5% dos casos da doença. 
  • Anaplásico: forma bem agressiva e rara que, geralmente, acomete idosos acima dos 70 anos de idade. Corresponde a cerca de 1% dos cânceres de tireoide e costuma ser fatal. 

Quais são os fatores de risco do câncer de tireoide? 

Segundo o cirurgião de cabeça e pescoço Dorival de Carlucci, do Hospital São Luiz, em São Paulo, o fator de risco mais conhecido é a exposição à radiação. "Por exemplo, com o acidente nuclear de Fukushima,no Japão, a incidência deste câncer aumentou bastante, assim como aconteceu em Chernobyl e em Goiânia, no acidente radiológico", afirma. Pessoas que trabalham com radiação ou pacientes que realizam muitos exames que envolvam substâncias radioativas também devem estar atentos.

É possível se prevenir contra o câncer de tireoide? 

Infelizmente, não é possível prevenir este tipo de câncer. "O máximo a ser feito é o diagnóstico precoce", diz Carlucci.

Sintomas

Tanto o carcinoma papilífero quanto o folicular costumam ser assintomáticos nas fases iniciais. Quando os sinais aparecem, o mais comum da doença costuma ser o aparecimento de nódulo palpável ou visível na região da tireoide ou do pescoço. Em estágios mais avançados, podem ocorrer também aumento dos gânglios linfáticos e do volume do pescoço, rouquidão, tosse persistente, dificuldade para engolir e sensação de compressão da traqueia .

TRATAMENTO

Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.

Rouquidão e queda de cálcio são complicações da tireoidectomia associadas a lesões de estruturas como os nervos laríngeos e as glândulas paratireoides respectivamente durante a cirurgia.

Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas de iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido remanescente de células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os carcinomas papilíferos e foliculares não respondem a esse tratamento, é possível recorrer à terapêutica antiangiogênica que consiste em bloquear a formação de novos vasos sanguíneos para impedir que as células tumorais recebam nutrientes e oxigênio através da circulação. O passo seguinte é indicar a reposição hormonal com levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram de ser produzidos pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é recomendada na ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o carcinoma anaplásico.

RECOMENDAÇÕES

  • Lembre-se de que o câncer de tireoide é tratável e são altos os índices de cura. Entretanto, em aproximadamente 30% dos casos, a doença pode recidivar. Por isso, é fundamental manter o acompanhamento médico por toda a vida, uma vez que o sucesso do tratamento está diretamente correlacionado com o diagnóstico precoce;
  • Não se descuide da reposição do hormônio tiroxina que deixou de ser produzido naturalmente pela tireoide depois que a glândula foi retirada. Ele é indispensável para a regulação harmônica do metabolismo;
  • Procure adotar uma dieta equilibrada e saudável.  Entre outras vantagens, a prática regular de exercícios físicos vai ajudar a evitar o excesso de peso.
Fonte(s):
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

USP DESCOBRE A CURA DO CÂNCER - Fosfoetanolamina Sintética

Salve vidas, curta e compartilhe esta publicação. A USP descobriu a cura do câncer, que acomete 1 a cada 4 pessoas no mundo, porém nunca foi noticiado para o publico em geral.

O governo não gosta de sua população. Os laboratórios que distribuíam esse produto (fosfoetanolamina), foram todos cassados pela Anvisa, para que a população não fosse beneficiada.

A corrente do bem criada para ajudar pessoas com câncer também foi cassada, mais de 10.000 pessoas foram beneficiadas no Brasil, enquanto durou.


Os estudos com a substância começaram no início dos anos 90, coordenados pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, e até 2014 havia a doação de cápsulas no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), mas uma portaria mudou o sistema.


Pacientes com câncer brigam na Justiça para que a Universidade de São Paulo (USP) forneça cápsulas de fosfoetanolamina sintética. Segundo usuários, familiares e advogados, a substância experimental produzida no campus de São Carlos (SP) acumula resultados satisfatórios no combate à doença, inclusive com relatos de cura, mas não possui registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, por isso, só está sendo entregue por decisão judicial. A droga, cuja cápsula é produzida por menos de R$ 0,10, levou ao surgimento de discussões na internet e um morador de Santa Catarina que a distribuía gratuitamente foi preso.

De acordo com a determinação nº 1389/2014, publicada pela diretoria, a produção e a distribuição de drogas com finalidade medicamentosa só podem ser efetuadas com a apresentação de licenças e registros. Como a fosfoetanolamina sintética não possui a permissão da Anvisa, parou de ser doada e os pacientes recorreram ao Judiciário, foi deferida a liminar pelo juiz determinando o uso do medicamento,

A CURA DO CÂNCER FOI NOTICIADO NO G1 !

Brasileiro descobre "CURA DO CÂNCER" e é Preso


Pesquisas com promissores resultados são barrado e impedidas de avanços, na USP de São Carlos-SP.

É claro que a indústria farmacêutica e os magnatas que lucram com as doenças estão impedindo esta estupenda descoberta.

LEIA A REPORTAGEM ABAIXO:

Um professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) acredita que conseguiu desenvolver uma substância que pode curar o câncer. Gilberto Orivaldo Chierice coordenou por mais de 20 anos os estudos com a fosfoetanolamina sintética, que imita uma substância presente no organismo e sinaliza células cancerosas para a remoção pelo sistema imunológico. “A fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer”, disse o especialista.

Como mostrou o G1, a droga era fornecida gratuitamente em São Carlos, mas uma portaria da universidade proibiu a distribuição até o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pacientes que tinham conhecimento dos estudos entraram na Justiça para obter as cápsulas. Procurada, a Anvisa disse que não identificou um processo formal para a avaliação do produto em seus registros e que não houve por parte da instituição de pesquisa nenhuma iniciativa ou atitude prática no sentido de transformar o produto em um medicamento. Segundo a agência, para obter o registro, além da requisição, é preciso apresentar documentos e análises clínicas.

Mas, de acordo com Chierice, a substância, também conhecida como fosfoamina, não chegou ao mercado por “má vontade” das autoridades. Ele disse que procurou a Anvisa quatro vezes e foi informado que faltavam dados clínicos. "Essa é a alegação de todo mundo. Mas está cheio de remédios neste país que não têm dados clínicos", desabafou.
Pediu então à agência um hospital público onde pudesse realizar novos testes - os pesquisadores afirmam que, nos anos 90, a substância foi testada em um hospital de Jaú -, mas contou que não obteve retorno. A Anvisa nega que tenha sido procurada formalmente.

Ação

O professor aposentado explicou que, com a ingestão das cápsulas, as células cancerosas são mortas e o tumor desaparece entre seis e oito meses de tratamento. "Mas é evidente que um caso é diferente do outro", afirmou, reforçando que o período pode variar de acordo com cada sistema imunológico.
Contou ainda como a substância age e afirmou que já há outro país interessado em fabricá-la. “Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir”, disparou na entrevista, reproduzida a seguir.

EPTV - Que substância é essa? 

É a combinação de uma substância muito comum, utilizada em muitos xampus de cabelo, chamada monoetanolamina, e o ácido fosfórico, que é um conservante de alimentos. A combinação dessas duas substâncias gera uma substância chamada fosfoetanolamina, que é um marcador de células diferenciadas, que são as consideradas células cancerosas.

EPTV - Como ela age no organismo?

Essa substância nós mesmos fabricamos dentro das células de músculo longo e no fígado, no retículo endoplasmático. Então, não podemos chamar de produto natural porque é sintetizado, mas o seu organismo já fabrica com o mesmo propósito: defender você durante todo o tempo da sua vida de células que se diferenciam.

EPTV - Na prática, essa substância reforça a que a gente já tem? Como ela age na célula cancerosa?

Primeiro, ela passa do trato digestivo para o sistema sanguíneo, vai até o fígado e forma uma reação junto com o ácido graxo. O que é esse ácido graxo? É a substância que vai alimentar o tumor. É a energia do tumor. E ela entra junto com essa substância dentro da célula. Quando ela entra, essa célula está relativamente parada, ou seja, a organela principal dela, chamada mitocôndria, está parada. Ela obriga a mitocôndria a trabalhar e, quando ela obriga, ela se denuncia para o sistema imunológico e a célula é liquidada, é a chamada apoptose

EPTV - A eficácia da substância foi mais evidente em algum tipo de tumor?

Os tumores têm células parecidas no seu mecanismo, chamadas de anaeróbicas. Células de tumor anaeróbico, todas elas cediam pela ação da fosfoamina.

EPTV - Não houve um tipo de tumor em que a eficácia foi maior?

Não é possível fazer essa medida porque, primeiro, nós não somos médicos. Teria que ter uma parceria com o médico para ele mostrar a eficácia de cada um. Isso nunca foi feito.

EPTV - Tem alguma contraindicação? A cápsula tem que ser ingerida antes de a pessoa fazer quimioterapia?

Não existe “antes” porque ela não funciona como coadjuvante. Se você detona o sistema imunológico da pessoa, os resultados não são bons porque a ação da fosfoamina necessita que o sistema imunológico esteja intacto. Se existir uma quimioterapia que não destrói o sistema imunológico, perfeito, pode ser combinado.

EPTV - O senhor tem uma ideia de quantas pessoas foram beneficiadas por essa substância nos últimos 20 anos?

Nos últimos tempos nós fazíamos cerca de 50 mil cápsulas por mês. Isso equivale, a 60 cada pessoa, a 800 pessoas ou próximo de mil pessoas por mês. Agora quantas pessoas foram beneficiadas eu não sou capaz de dizer porque muitas delas, que eram pacientes terminais, estão aí, vivas. Então não sei dizer quantas pessoas foram curadas.

EPTV - O senhor publicou esse estudo em diversas revistas científicas. Quantas no total?

Hoje eu suponho que há de nove a dez trabalhos nas melhores revistas de oncologia do mundo, que são revistas internacionais, junto com o pessoal do [Instituto] Butantan, e explicam o mecanismo de ação da fosfoamina.

EPTV - Houve interesse de outro país nessa fórmula. O que pode acontecer?

Nós podemos ter que comprar esse medicamento a custo de mercado internacional porque já está começando a aborrecer ficar todo esse tempo tentando e não conseguir, criam dificuldades que eu não sei explicar. Eu sou um homem de ciência de 25 anos, eu não sou nenhum amador e, por não ser amador, eu conheço os trâmites das coisas, como funciona. Se não for possível aqui, a melhor coisa é outro país fazer porque beneficiar pessoas não é por bandeira. A humanidade precisa de alguém que faça alguma coisa para curar os seus males.

EPTV - A cura do câncer existe?

Não só pela fosfoamina, deve existir por uma dezena de outras coisas, mas a fosfoamina está aí, à disposição, para quem quiser curar câncer.

EPTV - E por que a aprovação está demorando tanto? Por que a Anvisa está demorando tanto para liberar?

A razão é muito simples: eu acho que existe uma má vontade. Porque, se existisse boa vontade, isso já tinha sido aplicado em hospitais do governo, como dados experimentais, fase I, fase II, fase III, tudo isso já está pronto. Agora o que falta é dentro das normas da lei, os dados clínicos, assim me disseram na Anvisa todo esse tempo. Eu acho que existe uma má vontade.

EPTV - E, enquanto essa "má vontade" continuar, muita gente com a doença, e a cura está mais próxima do que muita gente imagina, não é?

É, eu penso que sim. A cura está bem mais perto. E se dissessem ainda que falta aprimorar alguma coisa, teria que ser aprimorado daqui para frente, não daqui para trás. Daqui para trás está tudo pronto.

EPTV - Essa substância é a cura do câncer?

Eu acredito que sim, eu acredito que sim. Não só essa como um monte delas que poderiam vir de derivados.

Entenda o caso

No dia 17/08/15, o G1 mostrou que pacientes com câncer brigam na Justiça para que a USP forneça cápsulas de fosfoetanolamina sintética. De acordo com usuários, familiares e advogados, a substância experimental acumula resultados satisfatórios no combate à doença, inclusive com relatos de cura, mas não possui registro junto à Anvisa e, por isso, só está sendo entregue por decisão judicial.
A droga, cuja cápsula é produzida por menos de R$ 0,10, levou ao surgimento de discussões na internet e um morador de Santa Catarina que a distribuía gratuitamente foi preso. Em entrevista ao G1, Carlos Kennedy Witthoeft afirmou que está "com a consciência em paz”.
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/08/pesquisador-acredita-que-substancia-desenvolvida-na-usp-cura-o-cancer.html

Videos encontrados pelo Facebook. Fonte da última matéria: G1.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

[Vídeo] Mielomeningocele, cirurgia de reparação no útero!

O que é Mielomeningocele?
Sinônimos: disrafismo espinhal

A mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta, é uma malformação congênita da coluna vertebral da criança em que as meninges, a medula e as raízes nervosas estão expostas.
Mielomeningocele é o tipo mais comum e também a mais grave de espinha bífida.



Causas

Não se sabe ao certo o que causa a espinha bífida. Assim como acontece com muitos outros problemas de saúde, esta condição parece resultar de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como histórico familiar de malformações da coluna vertebral e deficiência de ácido fólico.

Normalmente, durante o primeiro mês de gestação, os dois lados da espinha dorsal se fecham sobre a medula espinhal e todos os nervos e meninges que a acompanham. A coluna vertebral protege a medula, impedindo que ela sofra quaisquer tipos de danos. Quando ocorre qualquer tipo de malformação congênita em que não acontece o fechamento completo da coluna vertebral, dá-se o nome de espinha bífida.

A espinha bífida pode se apresentar três formas distintas: a chamada espinha bífida oculta, que é assintomática, a meningocele, em que somente as meninges da coluna nascem expostas e, por último, a mielomeningocele, em que, além das meninges, a medula e alguns nervos também estão expostos nas costas do bebê.

Fatores de risco

Embora os médicos e pesquisadores não saibam ao certo por que a mielomeningocele ocorre, é possível elencar alguns fatores de risco para sua ocorrência, que, no caso, são basicamente os mesmos para todos os tipos de espinha bífida:

Etnia

A espinha bífida é mais comum entre brancos e hispânicos.

Sexo

Crianças do sexo feminino são mais afetadas do que crianças do sexo masculino.

Histórico familiar

Ter algum parente de sangue com histórico de mielomeningocele aumenta as chances de vir a ter um filho ou uma filha com a doença também, embora a maior parte dos casos da doença seja de crianças sem histórico familiar. Além disso, casais que tiveram uma criança com este tipo de espinha bífida têm mais chances de ter outro filho com o mesmo problema.

Deficiência de ácido fólico

O ácido fólico é um importante nutriente para o desenvolvimento saudável de um bebê. O folato é a forma natural da vitamina B9. O ácido fólico é a forma sintética da vitamina B9, encontrado muito em suplementos e alimentos fortificados. A deficiência deste nutriente aumenta o risco de espinha bífida e de outros defeitos da coluna vertebral.

Medicamentos

Alguns tipos de medicamentos anticonvulsivos podem estar relacionados aos defeitos congênitos na coluna, principalmente se foram tomados durante a gestação. Esses medicamentos interferem na capacidade do corpo de sintetizar ácido fólico.

Diabetes

Mulheres com diabetes que não controlam adequadamente a condição durante a gestação apresentam risco maior de ter um bebê com mielomeningocele.

Obesidade

A obesidade pré-gravidez também pode aumentar o risco de defeitos congênitos do tubo neural, incluindo a mielomeningocele.

Aumento da temperatura do corpo

Algumas evidências sugerem que o aumento da temperatura corporal (hipertermia) durante as primeiras semanas de gravidez - causado por febre, por exemplo - pode aumentar o risco de espinha bífida e, portanto, de mielomeningocele.

Sintomas de Mielomeningocele

Na mielomeningocele, a coluna vertebral do bebê permanece aberta ao longo de várias vértebras na parte inferior ou no meio das costas. Devido a esta abertura, as membranas e a medula espinhal sobressaem-se no momento do nascimento, formando um saco nas costas do bebê. Em alguns casos a pele cobre este saco, mas, normalmente, os tecidos e nervos estão expostos, fazendo com que o bebê esteja propenso a uma série de infecções que podem colocar em risco sua vida.

O comprometimento neurológico na mielomeningocele é comum, incluindo alguns sinais e sintomas:

  • Fraqueza muscular das pernas, às vezes envolvendo paralisia
  • Perda de controle e demais problemas intestinais e da bexiga
  • Insensibilidade parcial ou total
  • Convulsões
  • Problemas ortopédicos, como pés deformados, quadris irregulares e escoliose
  • Hidrocefalia
  • Presença de pelos na parte posterior da pélvis (região sacral)

Buscando ajuda médica

Se você estiver pensando em ter um filho e tem fatores de risco conhecidos para espinha bífida, fale com um médico para verificar qual a melhor forma de prevenir que a criança nasça com algum problema na coluna vertebral. O uso de suplementos de ácido fólico, em doses a serem decididas pelos médicos, é geralmente a alternativa mais indicada.

Se você estiver pensando em ter um filho e tem fatores de risco conhecidos para espinha bífida, fale com um médico para verificar qual a melhor forma de prevenir que a criança nasça com algum problema na coluna vertebral. O uso de suplementos de ácido fólico, em doses a serem decididas pelos médicos, é geralmente a alternativa mais indicada.

Na consulta médica

Entre os especialistas que podem diagnosticar mielomeningocele estão:

  • Clínico geral
  • Pediatra
  • Neurologista
  • Ortopedista
  • Reumatologista

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Você tem histórico de problemas congênitos na coluna vertebral?
  • Você está pensando em ter um filho?
  • Você tem deficiência de ácido fólico?
  • Você tem diabetes?
  • Você faz uso de algum tipo de medicamento? Qual?
  • Recentemente, você foi diagnosticado com alguma condição de saúde? Qual?
  • Essa condição provocou aumento da sua temperatura corporal?


Diagnóstico de Mielomeningocele

Exames de pré-natal podem ajudar no diagnóstico da mielomeningocele, embora não sejam totalmente precisos. Entre estes, o exame de sangue é, geralmente, o mais indicado. Mães grávidas de crianças com algum tipo de espinha bífida contém uma quantidade de maior de uma proteína chamada alfafetoproteína maternal (AFP), que pode ser identificada no exame de sangue.

No entanto, como o exame de sangue pode não ser totalmente preciso e não ser completamente útil para o diagnóstico de mielomeningocele, outros testes podem ser feitos, como ultrassonografias, raios-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e amniocentese.

Além disso, a mielomeningocele pode ser só diagnosticada após o nascimento, pois é visível. Nestes casos, o médico pode sugerir que a criança passe por exames neurológicos para saber se há perda de função em alguns nervos expostos pela doença.

Tratamento de Mielomeningocele

O tratamento para mielomeningocele exige uma cirurgia de emergência até 48 horas após o nascimento.

Realizar a cirurgia precocemente pode minimizar o risco de infecções associadas aos nervos expostos e também pode ajudar a proteger a medula espinhal de algum trauma adicional.

Durante o procedimento, um neurocirurgião coloca a medula espinhal e tecido exposto dentro do corpo do bebê e os cobre com músculo e pele.

A cirurgia também pode ocorrer antes da criança nascer. Este procedimento, o chamado cirurgia de pré-natal, deve ocorrer antes da 26ª semana de gestação. Nele, o neurocirurgião opera a coluna do bebê quando este ainda está no útero da mãe. Alguns médicos defendem este tipo de cirurgia alegando que, após o nascimento, a função dos nervos expostos do bebê pode ser ainda mais comprometida. No entanto, essa operação oferece riscos à mãe e aumenta o risco de parto prematuro e também de aborto.

Convivendo/ Prognóstico

O tratamento não termina com a cirurgia. Em bebês com mielomeningocele, o nervo já sofreu dano irreparável mesmo com a operação ou em casos de cirurgia fetal. Por essa razão, cuidados contínuos devem ser tomados, já que bebês com mielomeningocele podem desenvolver uma série de complicações que exijam, ainda, outros procedimentos cirúrgicos.

A paralisia e os problemas de bexiga e intestino muitas vezes permanecem e o tratamento para essas condições geralmente começa logo após o nascimento. Além disso, é muito comum que essas crianças nasçam com as pernas fracas, obrigando-as a usarem muletas.

Complicações possíveis

Entre as possíveis complicações decorrentes de mielomeningocele estão:

  • Problemas físicos e neurológicos
  • A perda de controle das funções do intestino e da bexiga, paralisia total ou parcial das pernas e hidrocefalia estão entre os principais problemas decorrentes desta doença.

Meningite

Muitas crianças podem desenvolver meningite, uma doença que afeta as meninges expostas pela doença. Essa condição pode ser fatal e exige tratamento específico e imediato.

Outras complicações

Dificuldade de aprendizagem, déficit de atenção, problemas com a linguagem e dificuldades para ler e fazer contas também podem ocorrer em crianças com mielomeningocele.

Além disso, pode haver problemas de pele, infecções do trato urinário,distúrbios gastrointestinais e até mesmo depressão.

Expectativas

Mielomeningocele pode provocar uma série de complicações de saúde, que dependem muito da intensidade e gravidade da doença. Fatores como o tamanho e a localização do defeito congênito da coluna são importantes para determinar que tipos de complicações uma criança com a doença pode vir a ter. Além disso, ter a pele cobrindo a área pode fazer grande diferença e impedir que a medula seja exposta a uma série de infecções. Saber quais nervos estão expostos e quais perderam suas funções também é importante para entender as consequências que a mielomeningocele trará para a vida da criança.

No entanto, a mielomeningocele normalmente pode ser corrigida com a cirurgia. Com o tratamento adequado, a expectativa de vida para essas crianças não é muito afetada.

Muitos pacientes com mielomeningocele utilizam cadeira de rodas, principalmente os que sofrem de paralisia total das pernas.

Prevenção

Fazer uso de suplementos de ácido fólico antes e durante a gravidez pode ajudar muito e é a principal forma prevenção de mielomeningocele.

Fontes e Referências

Ministério da Saúde
Hospital Infantil de Seattle
Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

[Vídeo] Cirurgia de Catarata

A catarata e um processo de opacificação do cristalino, que é uma lente natural dos olhos localizada atrás da íris. Essa lente (cristalino) é normalmente clara e transparente. Com o aparecimento da catarata, ela se torna opaca e impede a passagem dos raios luminosos que formam a imagem no fundo do olho.

O único tratamento eficaz para a catarata é a cirurgia, não existindo colírios ou óculos que eliminem a doença. A catarata é responsável por 20 milhões de cegos no mundo, e no Brasil 350 mil pessoas apresentam cegueira por conta da doença. No entanto, a perda de visão é reversível com a cirurgia.



 A cirurgia de catarata utiliza um laser e facoemulsificação. São feitas incisões no olho para introdução de uma cânula no globo ocular, ligada a um equipamento que aspira e dilui a catarata.

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[Vídeo] Osteogênese Imperfeita, Ossos de vidro

Osteogênese imperfeita (doença de Lobstein ou doença de Ekman-Lostein), também conhecida pelas expressões “ossos de vidro” ou “ossos de cristal”, é uma condição rara do tecido conjuntivo, de caráter genético e hereditário, que afeta aproximadamente uma em cada 20 mil pessoas.

A principal característica é a fragilidade dos ossos que quebram com enorme facilidade. A osteogênese imperfeita (OI) pode ser congênita e afetar o feto que sofre fraturas ainda no útero materno e apresenta deformidades graves ao nascer. Ou, então, as fraturas patológicas e recorrentes, muitas vezes espontâneas, ocorrem depois do nascimento, o que é característico da osteogênese imperfeita tardia.


Classificação

As manifestações clínicas da OI variam muito de grau e intensidade de acordo com o tipo da desordem instalada.


  • Tipo I – forma leve e não deformante que se manifesta mais tarde aos 20, 30 anos, com perda leve da resistência óssea;
  • Tipo II – é a forma mais grave de todas; em geral, os portadores morrem ainda dentro do útero ou logo depois do nascimento;
  • Tipo III – surgem deformidades graves como consequência das fraturas espontâneas e do encurvamento dos ossos; dificilmente, o paciente consegue andar;
  • Tipo IV – deformidades moderadas na coluna, curvatura nos ossos longos, especialmente nos das pernas, baixa estatura.

Causas

A causa da doença é uma deficiência na produção de colágeno do tipo 1, o principal constituinte dos ossos, ou de proteínas que participam do seu processamento. O resultado é o surgimento de quadros de osteoporose bastante graves.

A falta de colágeno afeta não só os ossos, mas também a pele e os vasos sanguíneos.

Análises de DNA mostram que alguns pacientes não apresentam mutações nos genes responsáveis pela produção de colágeno, embora sejam portadores da doença.

Sintomas

Portadores de osteogênese imperfeita podem apresentar diferentes graus de fragilidade óssea que vão desde os mais leves até os muito graves. Além das fraturas sem causa aparente e dos ossos curvados, dois outros sintomas são típicos da doença: branco dos olhos (esclera) azulados e rosto em forma de triângulo. Além desses, os pacientes podem  apresentar os seguintes sinais da enfermidade: dentes escuros e frágeis (dentinogênese imperfeita), perda progressiva da audição, baixa estatura, dificuldade de locomoção e deformidades na coluna e na caixa torácica que podem acarretar complicações pulmonares e cardíacas.

Diagnóstico

O diagnóstico da osteogênese imperfeita considera o exame clínico, a recorrência das fraturas e o resultado dos seguintes exames: raios X, ultrassonografia e densitometria do esqueleto. Podem ser necessários, ainda, exames complementares, como os marcadores do metabolismo ósseo e do colágeno e a análise do DNA. Muitas vezes, o diagnóstico demora a ser feito, porque a doença não é muito conhecida mesmo entre os médicos.

Tratamento

Ainda não existe a cura para a osteogênese imperfeita. O tratamento visa à melhor qualidade de vida e envolve equipe multidisciplinar, uma vez que o portador do distúrbio requer atendimento clínico, cirúrgico e de reabilitação fisioterápica.

O pamidronato dissódico e o ácido zoledrônico (biofosfanatos) são medicamentos que têm mostrado bons resultados para inibir a reabsorção óssea, reduzir o número de fraturas e aliviar a dor.

Outro recurso terapêutico é a cirurgia para colocação de uma haste metálica que acompanha o crescimento dos ossos e deve ser implantada por volta dos seis anos.

O SUS assume os custos do tratamento com pamidronato, que são muito altos, mas não cobre a colocação de próteses.

Recomendações

* Procure informar-se sobre o trabalho da ABOI – Associação Brasileira de Osteogênese Imperfeita –, entidade sem fins lucrativos que se propõe não só ajudar os portadores da doença e suas famílias, mas também incentivar a realização de pesquisas que possam trazer benefícios para a qualidade de vida e minimizar os sintomas da doença. Uma de suas conquistas foi conseguir a instalação de Centros de Referência em dez hospitais do país.

Observação:

O Dia Internacional da Osteogênese Imperfeita é comemorado em 6 de maio. O objetivo é divulgar a doença, suas características e as possibilidades de tratamento. Nesse dia, as pessoas são incentivadas a vestir-se de amarelo.


Fonte: http://ochumano.blogspot.com.br/
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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

[Vídeo] Toracotomia, cirurgia torácica

A toracotomia é uma intervenção que consiste na abertura da parede torácica para observar os órgãos internos, obter amostras de tecido para a sua análise e para o tratamento das doenças dos pulmões, do coração ou das artérias principais.



Apesar de este procedimento ser um dos mais exatos para avaliar as doenças pulmonares, trata-se sempre de uma intervenção cirúrgica importante e, por conseguinte, pratica-se com menor frequência que outras técnicas de diagnóstico. A toracotomia utiliza-se quando os procedimentos de toracentese, a broncoscopia ou a mediastinoscopia não dão informação suficiente. É possível identificar a causa do problema pulmonar em mais de 90 % das pessoas que se submetem a esta intervenção, porque se pode observar e selecionar o ponto de onde se extrairá uma amostra de tecido que pode ser de tamanho suficiente.


A toracotomia pratica-se sob anestesia geral na sala de operações. Faz-se uma incisão na parede do tórax e extraem-se amostras de tecido pulmonar para o seu exame ao microscópio. Quando se requerem amostras de ambos os pulmões, é frequente separar em dois a caixa torácica. Em caso de necessidade, é possível extirpar um segmento do pulmão, um lobo ou o pulmão completo. A seguir, introduz-se um tubo torácico que se deixa colocado durante 24 a 48 horas. Geralmente, o doente permanece hospitalizado durante vários dias.

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[Vídeo] Cirurgia de Apendicite

A apendicite é a inflamação do apêndice - uma pequena bolsa presa ao início do intestino grosso, que, apesar de não ter utilidade significativa para o organismo, é capaz de causar dores abdominais fortíssimas quando inflama.

Causas

As causas da apendicite não são sempre claras, mas algumas situações são conhecidas por levar à inflamação no apêndice.

Veja:

  • Obstrução por gordura ou fezes
  • Infecção, como a gastrointestinal causada por vírus.
Em ambos os casos, uma bactéria presente naturalmente dentro do apêndice começa a se multiplicar rapidamente, causando a inflamação e o inchaço do apêndice, que fica também cheio de pus. Se não tratada prontamente, a apendicite pode causar o rompimento do apêndice.

Sintomas de Apendicite

Os sintomas de apendicite variam, dependendo da idade e da posição do apêndice. Crianças e mulheres grávidas podem sentir dores em locais diferentes aos de pessoas adultas, por exemplo. Pode ser difícil de diagnosticar em crianças menores, em idosos e em mulheres em idade reprodutiva, já que, nesses casos, ela pode ser confundida com outros problemas.

Geralmente, o primeiro sintoma é dor em volta do umbigo. A dor pode ser fraca no início, mas se torna cada vez mais aguda e grave. Você pode ter apetite reduzido, náusea, vômitos e uma febre baixa. À medida que aumenta a inflamação no apêndice, num processo que varia de 12 a 18 horas, a dor tende a se mover para baixo e à direita – local diretamente acima do apêndice, também chamado ponto de McBurney. Se o apêndice se rompe, a dor pode desaparecer por um breve período e você se sente melhor repentinamente.

No entanto, uma vez que o revestimento da cavidade abdominal fica inflamada e infectada (uma condição chamada peritonite), a dor piora e você fica mais doente. A dor abdominal pode ser pior quando você caminha ou tosse.

Sintomas posteriores incluem:

  • Calafrios
  • Constipação
  • Diarreia
  • Febre
  • Perda de apetite
  • Náusea
  • Tremores
  • Vômitos

Tratamento de Apendicite

Geralmente, é feita uma cirurgia para retirar o apêndice inflamado. Como há nenhuma utilidade comprovada para ele, não há problema em retirá-lo sem colocar outro no lugar. Se você tiver um caso sem complicações, um cirurgião normalmente removerá seu apêndice logo após o diagnóstico feito por seu médico. Essa cirurgia é conhecida como apendicectomia. Se uma tomografia computadorizada mostrar que você tem um abscesso de um apêndice rompido, ou seja, o acúmulo de pus, você pode ser tratado da infecção e ter seu apêndice removido depois que a infecção e a inflamação tiverem passado.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

[Vídeo] Cirurgia de Vesícula Biliar Colecistectomia por Laparoscopía


O que é colecistectomia laparoscópica?

É o nome do procedimento cirúrgico para remover a vesícula biliar com as pedras através de pequenas incisões no abdome. Uma espécie de micro câmara é usada para mostrar a vesícula biliar e sua retirada através de uma pequena incisão abdominal de cerca de 1 cm. As vantagens são: pouca dor no pós-operatório, alta precoce, ótimo resultado estético e retorno quase imediato às atividades cotidianas.


Quais são os riscos da operação?

Colecistectomia laparoscópica é um procedimento muito seguro e comum. Estima-se que se fazem cerca de 700.000 dessas operações por ano nos Estados Unidos. No entanto, como em qualquer outro procedimento cirúrgico, as complicações podem ocorrer, como o sangramento e a infecção. Menos comumente podem ocorrer lesões de órgãos vizinhos ou dos canais biliares. Na presença de algumas condições, a operação pode requerer a conversão de uma laparoscopia para uma colecistectomia aberta. Você deve discutir estes riscos com mais detalhes com seu médico e anestesista.

Qual o preparo para a operação?

Uma avaliação completa será feita pelo seu médico. Alguns exames podem ser necessários antes de operar, como análises de sangue, eletrocardiograma (ECG) ou radiografia de tórax para verificar o seu coração e pulmões. O ultra-som abdominal é recomendado para verificar a presença de cálculos nas vias biliares. Se você usa medicações diariamente, comunique a seu médico. Antes da operação, nenhum alimento pode ser ingerido nas últimas oito horas. Procure alguém para conduzi-lo ao hospital no dia da cirurgia e levá-lo para casa quando receber alta hospitalar.

O que posso esperar no dia da cirurgia?

Chegue ao hospital no dia e hora marcados. Na internação, cadastre um termo de consentimento autorizando a equipe médica realizar a cirurgia. Você vai ser conduzido ao bloco cirúrgico, onde toda a equipe vai estar presente para recebê-lo. A operação dura em média 40 minutos. Após o término da operação, você vai ser conduzido para a sala de recuperação onde vai ter sua pressão arterial, pulso e respiração cuidadosamente monitorizados até que você esteja completamente desperto e com condições de ir ao seu apartamento. Dependendo de sua recuperação, poderá deixar o hospital no mesmo dia, ou na manhã seguinte.

O que eu posso esperar após a cirurgia?

Você será medicado com analgésicos, ingeridos por via oral em sua casa. Dê preferência a alimentos de mais fácil digestão, evitando comidas gordurosas na primeira semana. Você será orientado por seu médico no dia da alta com relação às atividades normais, como tomar banho, subir escadas, trabalhar, carregar peso, dirigir e ter relações sexuais. O ideal é voltar ao trabalho após uma semana. Porém, em alguns casos, o paciente poderá iniciar trabalhos leves após três dias da operação. Ligue e agende uma consulta de retorno no prazo de 1-2 semanas após a cirurgia. Pontos geralmente não precisam ser removidos já que as incisões são muito pequenas e as suturas usadas são absorvíveis.

Quando devo chamar meu médico?

Você deverá chamar seu médico se você apresenta algum dos seguintes sintomas: falta de ar ou tosse contínua, febre superior a 38 graus, drenagem persistente de secreções nas incisões, dor abdominal persistente que não alivia com as medicações prescritas, vômitos contínuos ou hemorragia.

Pós-Operatório

Após a retirada da vesícula biliar (colecistectomia), cada paciente deve seguir as recomendações que lhe foram fornecidas especificamente para seu caso.

A dieta deve ser leve, com base em alimentos cozidos e refeições fracionadas, em pequena quantidade.

Náuseas e vômitos podem ocorrer nas primeiras 12 horas. A ingestão de líquidos está liberada, mas não tome bebidas gaseificadas nem alcoólicas.

Evite ao máximo alimentos gordurosos. Sem a vesícula essa função fica prejudicada nos primeiros três meses. Após este período, ocorrerá uma adaptação e a ingestão de gordura é parcialmente liberada.

Evite ficar com constipação intestinal. Já no segundo dia faça um suco de laranja ou melancia e mamão. Se for preciso, use de um laxativo (Farlac, Tamarine ou Naturetti), até funcionar o intestino.
Não permaneça acamado, mas também não realize qualquer esforço físico sem o consentimento médico. Nos primeiros dias, evite passeios e aglomerações.

A dor pós-operátória é de pequena intensidade, muitas vezes não necessitando uso de medicação analgésica. Os curativos podem ser feitos apenas com fita tipo micropore, trocadas a cada três dias. As feridas podem ser lavadas com água e sabão neutro, secadas em seguida com uma toalha macia. Manter a região bem seca e usar roupa confortável.

Evite exposição solar sobre a ferida operatória no período de 180 dias. Caso seja inevitável, proteger as cicatrizes com fitas ou mesmo aplicar creme protetor.

Sinais de Alerta

A presença de febre constante superior a 38 graus, secreção purulenta na ferida operatória, icterícia (pele ou olhos amarelos), calafrios, falta de ar, vômitos ou dor que não melhoram com a medicação prescrita, deve ser comunicado à equipe médica ou se dirigir ao Pronto Socorro do hospital onde foi operado.

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[Vídeo] Cirurgia de Estrabismo, oblícuo superior

Estrabismo é um distúrbio que afeta o paralelismo entre os dois olhos, que apontam para direções diferentes. Ele pode ser classificado em convergente (esotropia), quando um ou ambos os olhos se movem para dentro, na direção do nariz; em divergente (exotropia), quando um ou os dois olhos se deslocam para fora e em vertical (hipertropia), quando o deslocamento ocorre para cima ou para baixo.

Esses desvios oculares podem ser constantes e ocorrer sempre no mesmo olho (monoculares) ou manifestar-se ora num, ora no outro olho (alternantes). Podem, ainda, ser intermitentes (surgem só de vez em quando) ou latentes, também chamados de forias, quando a perda do alinhamento só fica visível sob certas condições, o que ocorre nas fotografias, por exemplo.

O estrabismo pode surgir nos primeiros meses de vida, nas crianças maiores e nos adultos por diferentes razões. Até os três meses de idade, a falta de controle do movimento dos olhos não caracteriza a alteração.

Causas:

O movimento dos olhos é controlado por seis pares de músculos comandados pelos nervos cranianos que, por sua vez, estão conectados ao sistema nervoso central. Esses músculos precisam agir em perfeito equilíbrio e sincronia para que os olhos permaneçam alinhados.

Entretanto, alguns fatores podem comprometer esse funcionamento harmônico e provocar o estrabismo. Entre as causas prováveis, destacam-se: dificuldade motora para coordenar o movimento dos dois olhos; grau elevado de hipermetropia, que obriga forçar a aproximação dos olhos para compensar a dificuldade de visão (endotropia acomodativa) ; baixa visão em um dos olhos; doenças neurológicas (AVC, paralisia cerebral, traumas), genéticas (síndrome de Down), oculares (catarata congênita), infecciosas (meningite, encefalite), da tireoide, diabetes e hereditariedade.

Sintomas:

Os sinais do estrabismo variam de acordo com a idade em que a alteração se manifesta. Nos primeiros anos de vida, não há referência ao principal sintoma: a visão dupla ou diplopia. Ele não aparece nas crianças, porque elas desenvolvem um mecanismo de supressão e apagam a imagem formada pelo olho que sofreu o desvio. Como consequência, por desuso, não se desenvolve a região do cérebro responsável pela visão desse olho, e a imagem vai ficando cada vez mais fraca até desaparecer por completo. Essa perda progressiva da visão é conhecida por ambliopia.

No entanto, a diplopia é uma queixa sempre presente nos casos de estrabismo, que se manifestam mais tarde nas crianças maiores e nos adultos. Outros sintomas são a dor de cabeça e o torcicolo, uma inclinação da cabeça que a pessoa estrábica faz para poder enxergar melhor.

Diagnóstico:

O teste do reflexo para avaliar se o foco de luz está centralizado nas duas pupilas é fundamental para o diagnóstico do estrabismo. Outros exames oftalmológicos, como os de acuidade visual (teste padrão de listas), de fundo de olho, de oclusão e movimento ocular e para avaliar o tamanho do desvio (covertest) são úteis para confirmação o diagnóstico.

É sempre importante verificar se o aparente desvio dos olhos não é uma característica do pseudoestrabismo ou falso estrabismo, provocado por uma alteração anatômica bastante frequente. Ela ocorre quando a base do nariz é mais larga e a pele que recobre parte da esclera (o branco dos olhos) dão a falsa impressão de estrabismo.

Tratamento:

O tratamento do estrabismo começa pela correção das causas que provocaram o distúrbio. Quanto antes for instituído, melhores e mais rápidos serão os resultados. As medidas terapêuticas têm por objetivo principal corrigir os problemas visuais e incluem aplicação de colírios, uso de óculos, exercícios ortóticos para o fortalecimento dos músculos, tamponamento do olho com visão normal para estimular o outro com deficiência, especialmente nos casos de ampliopia, conhecidos popularmente como olho preguiçoso.

A cirurgia só é recomendada quando o desvio se mantém depois de corrigido o distúrbio que comprometia a visão. O tamanho do desvio é que determina se os músculos de apenas um ou dos dois olhos devem ser operados.

Em alguns casos selecionados, a aplicação de toxina botulinica representa uma alternativa para a correção do desvio.

Recomendações:


  • É um erro acreditar que o estrabismo desaparece com o crescimento. Assim que o desvio ocular for notado nas crianças, elas devem se encaminhadas para avaliação oftalmológica.
  • O estrabismo pode ser tratado e corrigido em qualquer idade, mas os resultados são sempre melhores se o tratamento for seguido à risca e precocemente iniciado. A falta de tratamento adequado pode reverter na perda total da visão do olho desviado.

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Jovem tem condição rara conhecida como “Doença do Anjos”, que deformou seu rosto

Conhecida como “Doença dos Anjos”, também chamada de “querubismo”, é uma lesão fibro-óssea hereditária. A condição afeta a mandíbula e a maxila, deformando o rosto. A perda da massa óssea que possibilita o aumento do volume, pelo crescimento do tecido fibroso, geralmente some quando a criança cresce.

Nos pacientes com querubismo, como Victoria, a condição permanece ao longo da vida. Aos quatro anos ela já mostrava traços do problema, com os dentes ficando fora do lugar. Por histórico familiar da doença, logo sua mãe notou que era mais um caso de Doença dos Anjos na família.




Doença dos Anjos é chamada assim por conta da aparência que as figuras místicas supostamente teriam, de acordo com os artistas renascentistas, com o rosto ovalado e bochechas grandes.


Durante sua juventude, Victoria sofreu humilhações de colegas de escola, mas afirma ser feliz e autoconfiante. “Já me ofereceram cirurgias para diminuir o tamanho de meu queixo, mas eu não acho que isso melhoraria minha aparência. Já me acostumei com ela”, disse ela, orgulhosa de quem é.

Fonte: Diário de Biologia Foto: Reprodução / Diário de Biologia


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Garoto tem corpo coberto de bolhas e quase fica cego após tomar o famoso antibiótico amoxicilina



Um menino de seis anos de idade, quase ficou cego após uma reação alérgica raríssima a antibióticos, com probabilidade de acontecer em 1 a cada 1 milhão de pessoas.

Declan Bitmead-Ellis, da Inglaterra, sofreu da condição Necrólise Epidérmica Tóxica (NET) com risco de vida, após tomar amoxicilina para tratar uma infecção por amigdalite. Pouco depois de tomar os comprimidos, há sete meses, todo o seu corpo desenvolveu bolhas e ele perdia a consciência por várias vezes.

Os pais, Ashleigh Ellis, de 28 anos, e Andy Bitmead, de 26, ficaram aterrorizados e procuraram por médicos, que disseram que ele poderia não sobreviver à condição, que possui uma taxa de mortalidade de 30%. Porém, ele superou seu problema e agora, mesmo sem poder abrir os olhos por conta de danos no revestimento de seus globos oculares, ele está bem e já frequenta a escola novamente.


Declan, após uma amigdalite, recebeu amoxicilina e logo em seguida passou mal, desenvolvendo uma erupção vermelha por todo o corpo e uma temperatura corporal perigosamente alta de 41 ºC. Já no hospital, sua pele começou a empolar e descascar, fazendo-o gritar de dor. Declan foi levado para o departamento de tratamento intensivo no Hospital Royal para crianças, em Bristol, onde os médicos usaram a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) e lutaram para mantê-lo vivo.

A condição extremamente rara, muitas vezes, é desencadeada por uma reação alérgica a medicamentos e faz com que o sistema imunológico lute contra as células do próprio corpo. Como resultado, as células do sistema imunitário atingem células da pele, juntamente com o revestimento do pulmão, intestino, bexiga e olhos. Os médicos explicaram que o corpo de Declan estava queimando de dentro para fora e era preciso limpar a pele e mantê-lo hidratado, a fim de dar-lhe uma chance de vencer a doença. Eles também advertiram a mãe de que ele poderia não sobreviver. Ao longo dos dias, ele foi alimentado através de um tubo em seu nariz que lhe permitiu absorver os fluidos e proteínas que ele precisava.


O garoto foi colocado sob os cuidados da equipe de cirurgia plástica e queimaduras, e, diariamente, tinha curativos aplicados a sua pele para manter as feridas limpas e combater a infecção. Médicos de cuidados intensivos também o colocaram em respiração artificial, além de controlar coração e rins para se certificar de que eles estavam estáveis. Lentamente, ele recuperou sua força e depois de sete semanas no hospital, finalmente foi liberado para voltar para casa, ao lado de seus pais e seu irmão.

Porém, Declan foi deixado com sequelas. Ele teve problemas de visão permanentes como resultado da reação, e oftalmologistas têm alertado sua mãe que ele pode nunca mais recuperar a visão completa.


O cirurgião plástico do Hospital Royal Bristol para Crianças, Jon Pleat, disse: “Este foi um momento muito perigoso para Declan e um momento extremamente assustador para sua família. A única causa provável de sua doença foi o antibiótico. Dada a extensão de sua condição de uma em um milhão, ele teve a sorte de sobreviver. Este é um testemunho de sua personalidade forte, o apoio de sua família e os conhecimentos das muitas equipes que cuidaram dele no hospital”.

Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / Daily Mail

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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Bebê que nasceu com tumor no cérebro surpreende médicos que não acreditavam na sua sobrevivência

No dia 5 de setembro de 2015, demos aqui no Bebê.com.br a notícia de um casal americano que fez um ensaio newborn para a filha que nasceu com um tumor no cérebro e, segundo os médicos, não iria viver por muito tempo. Felizmente, essa história não teve o final esperado pela ciência. E nós estamos aqui novamente para contá-la.


Ainda na barriga da mãe, Erika Jones, a pequena Abigail foi diagnosticada com síndrome de Down e um tumor cerebral. Ao nascer, a menina passou por uma ressonância magnética que mostrou que, devido ao tamanho do tumor, seria inviável fazer uma cirurgia para retirá-lo. E mais: o formato da massa tumoral tinha todos os indícios de que se tratava de um tipo maligno. A orientação dos médicos de Jacksonville, na Flórida, era a de que Erika e o marido, Stephen, levassem a filha para casa e a cobrissem de amor e carinho - e foi o que fizeram. Mas eles não desistiram!

Mesmo diante do prognóstico nada esperançoso, os pais de Abigail decidiram correr atrás de outras opiniões. Foi aí que entraram em contato com o renomado Hospital da Criança de Boston, também nos Estados Unidos. O caso da sua filha foi avaliado por especialistas da instituição, entre eles o neurocirurgião Alan R. Cohen, que analisou especificamente o exame de ressonância que a pequena fez ao nascer. "Eu pensei que o tumor, na verdade, não era maligno. Falei com a mãe de Abigail pelo telefone e disse que o diagnóstico que ela havia recebido era questionável e que a sua filha não deveria ter uma sentença de morte", disse Cohen ao canal de TV americano ABC News.

Depois dessa ligação, os Jones fizeram as malas e partiram para Boston. Lá, repetiram a ressonância magnética, que fortaleceu a suspeita de Alan Cohen de que o tumor seria, na verdade, benigno. Após fazer uma cirurgia, veio o diagnóstico certeiro: Abigail não tinha uma massa maligna. De acordo com o médico, tratava-se de um tumor extremamente raro, que imita o tipo canceroso. Com isso, a esperança de Erika e Stephen virou realidade: a sua filhinha não vai apenas sobreviver, como se desenvolver de maneira saudável.

"O que eu aprendi com tudo isso é que uma segunda opinião é sempre uma boa ideia. Especialmente se há alguma dúvida (...). Médicos são iguais a qualquer um de nós, tentam tomar as melhores decisões e fazer tudo certo. Mas todo mundo comete erros. Eu estou muito, muito feliz que o destino de Abigail não obedeceu ao que os doutores haviam dito", escreveu Erika Jones na página que criou para a filha no Facebook. Nós também estamos!

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/
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[Vídeo] O parto na água e suas vantagens

O parto na água é uma forma de parto em que a mãe fica dentro de uma banheira com água aquecida entre 36°C e 37°C, cobrindo toda a barriga. Nesse tipo de parto, o ambiente fica à meia luz e o pai ou acompanhante pode ficar dentro da banheira apoiando a futura mamãe.


Vantagens do parto na água para o bebê:

Esse tipo de parto é muito natural para o bebê, pois ele chega ao mundo envolvido pela água que está aquecida, assim como estava dentro do útero. Alguns médicos afirmam que esse tipo de parto é perigoso, pois a criança pode aspirar água, mas outros médicos rebatem essa afirmação dizendo que esse tipo de parto é seguro, e que o bebê, ao sair da barriga da mãe, ainda respira por cerca de 20 segundos através do cordão umbilical, até que seus pulmões se expandam e ele passe a respirar sozinho, não correndo o risco de se afogar.

Vantagens do parto na água para a futura mamãe:

O parto na água é muito vantajoso para a futura mamãe, pois a água morna causa aumento da irrigação sanguínea, diminuição da pressão arterial, além de relaxamento muscular, o que alivia as dores das contrações, facilitando a saída do bebê.

Comparando-se o parto na água com o parto normal, o primeiro costuma ser mais rápido e menos dolorido do que o segundo, além de ser mais tranquilo para o bebê.

É importante lembrar que esse tipo de parto não é recomendado em: trabalho de parto prematuro; sofrimento fetal; presença de mecônio; mulheres diabéticas; mulheres que apresentam sangramento; mulheres com doenças virais, como HIV positivo, hepatite B, herpes genital com lesão ativa; quando o bebê for muito grande; casos em que a mãe e o bebê precisam ser monitorados; etc.

No Brasil são poucos os hospitais que oferecem esse tipo de parto, mas em algumas cidades podem-se encontrar médicos e enfermeiras obstetras que fazem esse parto em casa. Não se esquecendo de que se a futura mamãe decidir por fazer esse parto em casa deverá ter a participação de uma equipe médica capacitada e também de uma ambulância com UTI para casos de emergência.

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Garoto de 4 anos nasce “grávido” de um feto morto, uma condição considerada extremamente rara



Um menino de quatro anos de idade, na Índia, nasceu aparentemente “grávido”, devido a uma condição extremamente rara.

O menino, da aldeia de Kharikabandh, nasceu com um feto dentro de seu abdômen, podendo ser por conta de uma condição conhecida como “fetus in fetu”, tão rara que afeta menos de 1 em 500.000 nascimentos, e há apenas 200 relatos nos registros médicos.

Na semana passada, o garoto começou a se queixar de fortes dores no estômago e foi levado ao hospital, onde os médicos acreditavam que ele poderia ter um tumor. Porém, eles ficaram chocados quando um ultrassom e uma tomografia computadorizada revelaram um feto "desenvolvido" morto em seu abdômen.

“O feto morto - que tinha mãos, pernas, unhas e uma cabeça parcialmente formada - foi retirado do corpo da criança depois de uma longa operação. O menino está bem, agora, mas ainda está sob observação”, disse o Dr. Shirshendu Giri, que executou a cirurgia para removê-lo.

Em 2012 um estudante de 11 anos foi internado em um hospital na China com um terceiro braço e um tórax em suas costas. Ele foi diagnosticado com ‘fetus in fetu’ gerado por um gêmeo idêntico que não conseguiu desenvolver e foi absorvido por seu corpo. A família não tinha dinheiro para ajudar a criança e por isso demorou tantos anos para pedirem ajuda médica.

“Feto in fetus” é uma condição extremamente rara em que um feto malformado é encontrado no corpo de seu irmão gêmeo. Durante os primeiros estágios da gravidez, se uma mulher está grávida de gêmeos, um dos fetos pode entrar no outro através do cordão umbilical. Lá, ele se torna um parasita, dependendo do corpo de seu irmão para a sobrevivência.

Normalmente, nascidos com a condição não sobrevivem após o nascimento, sendo considerado um risco grave à criança. O feto é encontrado no abdômen em 80% dos casos, embora existam relatos de casos em que ele apareceu no crânio.

Embora o diagnóstico esteja ganhando popularidade, a Organização Mundial de Saúde classificou "fetus in fetu" como uma variante de teratoma maduro, um tipo de câncer em que o tumor é bem desenvolvido.

Para preservar a imagem da criança, sua imagem não foi divulgada.

Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / Daily Mail
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Vírus devem ser considerados seres vivos, contrariando afirmações atuais, afirmam pesquisadores



Um novo estudo afirma que os vírus podem ser considerados seres vivos e são "irmãos" de ancestrais genéticos dos seres humanos.

Cientistas têm sustentado, há séculos, que os vírus não são seres vivos, mas pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA, descobriram que os vírus e células compartilham centenas de estruturas de proteínas comuns, podendo ser uma evidência sólida de que os dois compartilham relações próximas com nossos antepassados.

De acordo com o pesquisador-chefe do estudo, Gustavo Caetano-Anollés, professor de biologia na Universidade de Illinois, seria possível construir uma árvore genealógica com os vírus, por possuírem todas as propriedades de células. No estudo, publicado na revista Science Advances, Caetano-Anollés e seu aluno de pós-graduação, Arshan Nasir, argumentam que os vírus eram muito semelhantes às células a partir das quais os seres humanos e os organismos modernos evoluíram.

Historicamente, os cientistas tiveram dificuldade em determinar de onde os vírus surgiram, por conta da variedade de tipos e sua capacidade rápida de evolução ou mutação.

Muitos cientistas dizem que os vírus não são parte da “árvore da vida”, e não podem estar vivos sem possuírem metabolismos que sugiram a existência de vida, não podendo se reproduzir de forma independente. Mas, esse argumento ignora a maneira de aglomeração viral, argumentam os autores. Quando os vírus infectam as células, assumindo a reprodução, eles agem muito semelhante a muitas bactérias parasitas que são totalmente aceitas como seres vivos. “Os vírus agora merecem um lugar na árvore da vida", disse Caetano-Anollés.

Os autores dizem que os primeiros vírus, chamados de “proto-virocélulas”, coexistiram com células antigas até os primeiros vírus começarem a se adaptar. Eles perderem toda a semelhança com seus “primos”, e começaram a envolver-se em proteínas para que pudessem se proteger. No momento em que essas “proto-virocélulas” transformaram-se em vírus modernos, como o Ebola, que tem poucos genes, eles eram praticamente irreconhecíveis.

Os pesquisadores dizem que a metodologia tem algumas deficiências, pois eles usaram como base a estrutura de proteínas e não sequências reais, o que significa que padrões de evolução de curto prazo podem ter sido ignorados. Mas, os modelos estatísticos que eles usaram poderiam suprir esse tipo de dado. Em última análise, eles dizem que suas descobertas estabelecem uma base sólida e importante para futuras pesquisas na área. “Esperamos que nosso estudo possa dar início a outras discussões sobre este tema e que um consenso a respeito da evolução viral seja alcançado em um futuro próximo”, escreveram eles no artigo.

Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / Wikipédia Commons
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[Vídeo] Como é feito um transplante de coração?


Há duas técnicas principais. Uma delas é chamada de clássica e a outra de bicaval. A diferença básica está no quanto de tecido do coração velho permanece no corpo do transplantado. A bicaval é a técnica que usa menos "sobra" do antigo órgão. Permanece no paciente apenas um restinho do átrio esquerdo (uma das quatro câmaras que formam o coração), que é conectado ao novo órgão. Hoje a cirurgia bicaval é usada em cerca de 60% dos transplantes realizados no mundo. No Brasil, só em 2003, foram realizados 175 transplantes desse órgão. No planeta são mais de 3 mil casos por ano. A freqüência com que a cirurgia é feita mostra que ela não é mais um mistério. Mas, em dezembro de 1967, todos ficaram assombrados quando o médico sul-africano Christian Barnard fez o primeiro transplante de coração inter-humanos. Apenas cinco meses depois, em maio de 1968, o cirurgião brasileiro Euryclides de Jesus Zerbini, que havia estudado com Barnard nos Estados Unidos, fazia o primeiro transplante na América Latina e o quinto do mundo! Apesar de hoje essa operação ser superconhecida, ela só é utilizada como último recurso. "Primeiro tentamos o uso de medicamentos ou uma cirurgia convencional. O transplante só é indicado para pacientes em fase de evolução avançada de uma doença cardíaca", diz o cirurgião cardíaco Noedir Stolf, chefe do setor de transplantes do Instituto do Coração (Incor), de São Paulo. Isso porque a operação envolve vários fatores de risco, como infecções e a possibilidade de o novo coração ser rejeitado pelo organismo do paciente. Mesmo assim, o índice de sobrevivência após o transplante é grande. "Ele é de 80% durante um ano ou mais. Com o passar do tempo, claro, esse índice vai se reduzindo. Até chegar a cerca de 50% de chance de o transplantado sobreviver ao longo de dez anos ou mais", afirma Noedir. Pode parecer pouco, mas para quem tinha um órgão cambaleante e estava à beira da morte, é como nascer de novo.

Operação de guerra

Prazo para retirar o órgão do doador e levá-lo até o transplantado é de apenas quatro horas.
  1. Quando um doador tem a morte cerebral constatada, os médicos verificam se seu coração é saudável e pode ser doado. Após ser retirado, o órgão é mergulhado numa solução salina gelada, é recoberto por sacos plásticos e colocado em um isopor com gelo. Enquanto tudo isso ocorre, a Central de Transplante é avisada de que há um doador
  2. A Central de Transplante, em geral vinculada às secretarias estaduais de saúde, controla as listas de todos os transplantes. No topo da lista fica quem precisa de um novo órgão com mais urgência. Se o "número 1" não é compatível com o doador em questão — pesa bem menos ou tem sangue diferente, por exemplo — é chamado o número 2, e assim por diante
  3. Se o paciente que receberá o coração está em casa, ele é localizado pelo telefone. Se já está no hospital onde será feita a cirurgia, começa a ser preparado para a operação. É uma corrida contra o relógio: o tempo ideal entre a retirada do órgão doado e a chegada do coração no hospital do transplantado não pode passar de quatro horas
  4. O transplante começa com a abertura do peito do paciente. Em seguida, o sangue dele é desviado do coração doente por meio de duas cânulas (pequenos tubos) colocadas nas veias cavas — as duas grandes veias por onde o sangue entra no coração. Essas cânulas passam a conduzir o sangue para uma máquina ao lado da mesa de operação
  5. Essa máquina de circulação extracorpórea funciona como coração e pulmões artificiais: ela retira o dióxido de carbono do sangue e o oxigena. A seguir, uma bomba devolve o líquido para o paciente por meio de outra cânula, que é ligada à aorta — grande artéria por onde o sangue sai do coração para percorrer o corpo todo
  6. Só após as veias cavas e a aorta estarem conectadas à máquina de circulação é que o coração doente pode ser retirado. Dependendo da técnica usada na cirurgia, maiores ou menores pedaços do órgão permanecem no corpo do paciente. Após ser extraído, o velho coração é encaminhado para estudos
  7. O passo seguinte é colocar o novo coração. Os médicos costuram os principais segmentos do órgão doado às partes correspondentes do velho coração que permaneceram no peito do paciente. Quanto tudo já está conectado, a circulação sanguínea do órgão é restabelecida
  8. Após cerca de quatro horas de cirurgia, o transplante acaba e o médico especialista se retira. Cabe à sua equipe fechar o peito do paciente e finalizar os procedimentos cirúrgicos. Em geral, após 15 dias de recuperação no hospital, o transplantado volta para casa com um coração novo no peito.

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

O incrível caso do bebê que nasceu com a bolsa amniótica intacta

Suas mãos e pés estavam claramente visíveis - mas o bebê Silas Philips não tinha pressa para entrar no mundo. Ele nasceu ainda dentro de seu saco amniótico e desde então os médicos tem descrito esse caso como um "milagre médico".

Silas foi entregue três meses prematuros no Centro Médico Cedars-Sinai, na Califórnia. E os médicos que exerceram a cesariana em sua mãe, Chelsea, ficaram surpresos ao ver que seu saco amniótico ainda estava intacto. As fotos mostram Silas enrolado lá dentro, com a placenta e o cordão umbilical, suas pequenas mãos e uma perna claramente visível.


E até que o saco fosse quebrado, ele ainda estava recebendo oxigênio através da placenta. O saco amniótico é um saco de líquido claro e pálido no interior do útero onde o feto se desenvolve e cresce. O líquido ajuda a amortecer o bebê e o proteger contra possíveis danos, bem como fornecendo-lo com fluidos que permitem que o bebê respire e engula nutrientes. Ele também mantém uma temperatura constante para o bebê.

Normalmente, o saco amniótico se quebra durante o parto, expelindo um líquido comumente conhecido como "água que rompe".Ou durante uma secção cesariana, o cirurgião corta-o para puxar o bebê. Os médicos dizem que a chance de o saco amniótico permanecer completamente intacto após o nascimento é "ultra rara".

Foi um momento que hipnotizou o Dr William Binder, que ajudou no parto de Silas. "Ele estava em seus primeiros segundos de idade e ainda no saco amniótico, com a placenta e do cordão umbilical dobrado dentro, disse ele'

Depois de levar alguns segundos parar tirar a atenção daquela visão incrível em sua frente, o Dr. Binder começou a trabalhar removendo Silas para fora de seu saco amniótico e fazê-lo respirar.

Fonte: Dailymail
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[Vídeo] - Procedimento de necrópsia

Queridos leitores! Dando uma procurada na internet, acabei encontrando esse vídeo completíssimo de uma autópsia/necrópsia em um corpo masculino que, ao meu entender, foi alvejado por alguns projéteis, levando-o à óbito. O legal desse, é que falam em espanhol, e mesmo você que não tem aproximação nenhuma com a língua, vai conseguir entender bastante coisa.


Vamos saber um pouco mais sobre o procedimento:

Uma autópsia, necrópsia, necropsia ou exame cadavérico é um procedimento médico que consiste em examinar um cadáver para determinar causa e modo de morte, e avaliar qualquer doença ou ferimento que possa estar presente. É geralmente realizada por um médico especializado, chamado de
legista, e num local apropriado denominado morgue, ou necrotério (também conhecido como Instituto Médico Legal, o IML, aqui no Brasil). Autópsias não eram permitidas no Brasil nos seus primeiros séculos de colonização portuguesa. Contudo, em casos excepcionais, algumas foram feitas por imposição da justiça e com o devido consentimento do Santo Ofício. Nos territórios sob dominação holandesa e portanto livre do jugo do Tribunal da Inquisição, Willem Piso, no século XVII, realizou livremente as primeiras autópsias no Brasil.

O termo autópsia deriva do grego clássico αυτοψία que significa “ver por si próprio” (e não “ver a si próprio”), composto de αυτος (autós, “si mesmo”) e ὄψις (ópsis, “visão”). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente é νεκροψία (necropsía), composto de νεκρός (nekrós, “morto”) e e ὄψις (ópsis, “visão”).

Fonte: Wikipedia.

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[Vídeo] - Bebê com duas cabeças

De acordo com os médicos responsáveis pelo parto, este é o primeiro caso do gênero no país, não havendo possibilidade em separar os órgãos.

As anomalias na criança foram detectadas apenas no terceiro exame pré-natal, já que os primeiros dois não revelaram qualquer tipo de problema. No entanto, após a descoberta e já nos últimos meses de gestação, o casal decidiu a realização de um aborto. O procedimento não foi porém realizado porque a mãe da criança, Bao Qiaoying, entrou em trabalho de parto e a interrupção da gravidez foi considerada demasiado perigosa.

A propósito do acontecimento, o médico responsável referiu que "é muito perigoso fazer um aborto nessas circunstâncias", reconhecendo que "é muito difícil dizer se as crianças vão sobreviver".

Os bebés nasceram com quatro quilos e cinquenta e um centímetros, no entanto, encontram-se em estado critico devido às dificuldades respiratórias implicadas pela proximidade das duas cabeças.
Um caso semelhante aconteceu em 2008, no Brasil, onde um recém nascido com duas cabeças num único corpo, morreu poucas horas após o parto devido a complicações resultantes de uma cirurgia de emergência para a retirada de uma cabeça.



Fonte: http://ochumano.blogspot.com.br/
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Cientistas conseguiram encontrar parte do cérebro que gera o pessimismo. Isso abre novo horizonte para tratar a depressão

Se você é aquele tipo de pessoa pessimista na maior parte do tempo, pode ser que uma pequena região do seu cérebro seja a culpada.

Cientistas britânicos conseguiram localizar a área cerebral que avisa que algo ruim está prestes a acontecer.

O habenula - que é cerca de metade do tamanho de uma ervilha - pode ter um papel importante na aprendizagem de experiências ruins.


Para alguns, um habenula sobre-ativo pode estar ligado à depressão, ao pessimismo e a uma visão negativa sobre a vida. Espera-se que uma maior compreensão sobre como a região trabalha possa abrir caminho para novos tratamentos contra os males citados acima.

O pesquisador chefe, Jonathan Roiser, da University College London, disse: "O habenula acompanha nossas experiências, respondendo com mais força à pior coisa que pode acontecer em situações”.

"O estudo mostrou, não apenas que habenula indica algo tendenciosamente negativo, como também que ele sinaliza quando os maus resultados são esperados”, explicou Roiser.

A equipe da UCL escaneou os cérebros de 23 mulheres saudáveis, que foram comparados em um conjunto aleatório de fotografias, onde algumas recebiam um choque doloroso na mão esquerda.

A ressonância magnética funcional (fMRI) mostrou que, todas associadas ao choque, ativaram o habenula. A resposta foi muito mais forte quando as mulheres estavam esperando receber um choque elétrico.

Dr. Roiser disse que os resultados, publicados na última edição da revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, podem apontar o caminho para novos tratamentos.

Ele acrescentou: "Outro trabalho mostra que a cetamina, que tem benefícios profundos e imediatos em pacientes que não respondem à medicação antidepressiva padrão, agem, especificamente, amortecendo a atividade do habenula. Portanto, a compreensão da habenula poderia nos ajudar a desenvolver tratamentos para a depressão muito melhores”.

Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / DailyMail
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As 7 doenças mais raras em seres humanos

Sabia que ataques histéricos de riso podem ser sintomas de uma doença fatal? Ou que morder excessivamente o lábio e bater a cabeça na parede pode revelar uma síndrome muito, muito rara? As doenças mais incomuns que acometem os humanos podem ser por contaminação de um vírus ou bactéria ou simplesmente ser um “defeito de fábrica”, por uma mutação em seu DNA.

7. Síndrome de Proteus

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Uma das condições mais raras do mundo, com apenas 200 casos já foram confirmados, a Síndrome de Proteus é uma doença congênita que causa o crescimento de várias partes do corpo de forma imprudente.

6. Febre kuru

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A Febre Kuru é uma doença extremamente rara e é conhecida por deixar os contaminados com histéricos ataques de riso! Para contrair essa doença neurológica fatal, você teria que viajar a uma região remota nas montanhas da Nova Guiné, encontrar um dos poucos portadores da doença que ainda existem e comer seu cérebro. Ou seja, talvez não seja nessa encarnação! Mas o fato é que, se contraída, o resultado é fatal – começando com lesões progressivas e incuráveis no cérebro até a sua destruição total.

5. Doença de Fields

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Se você tiver uma doença genética que seja realmente rara, os médicos provavelmente irão chamá-la pelo nome de seu descobridor. Isso foi exatamente o que aconteceu com as gêmeas britânicas Catherine e Kirstie Fields. Elas nasceram com uma doença neuromuscular que não foi diagnosticada inicialmente, mas que agora é conhecida como doença de Fields. Essa doença afeta os nervos provocando movimentos musculares involuntários. Como consequência, as irmãs Fields passam a maior parte do tempo em cadeiras de rodas e têm dificuldade para realizar tarefas delicadas, como escrever.

4. Progeria

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Eis o verdadeiro nome científico da doença de Benjamin Button – aquele do filme com o Brad Pitt. Ela é caracterizada por alterações irreversíveis na pele e órgãos internos, o que provoca o envelhecimento prematuro do corpo, dando uma aparência de um bebê envelhecido. A expectativa média de vida de pessoas com a doença é de 13 anos, com exceção de um único caso no Japão de um paciente que morreu aos 45.

3. Síndrome de Chediak-Higashi

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Menos de 200 pessoas no mundo foram identificadas com este distúrbio genético que afeta o sistema imunológico e impede o corpo de se defender de vírus e bactérias. Além das sérias infecções que geralmente provocam a morte dos pacientes ainda na primeira década de vida, os afetados pela Síndrome de Chediak-Higashi também são albinos e sofrem com hemorragias.

2. Síndrome Uner Tan

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Pessoas com esse defeito genético raro parece que retrocedem aos Tempos das Cavernas: são propensas a andar de quatro, possuem uma linguagem primitiva e falta de atividade cerebral. A síndrome foi descoberta por Yunerom Tan (daí o nome) depois de conhecer a família Ulas em uma das aldeias turcas. Ele fez o documentário “Família andando de quatro” e, apesar de afirmar que a síndrome é genética, alguns estudiosos creem que em nada tem a ver com o trabalho do genes.

1. Síndrome de Hermansky-Pudlak

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A mutação de pelo menos oito genes está ligada ao desenvolvimento da Síndrome de Hermansky-Pudlak, doença mais frequente em Porto Rico e nos Alpes suíços e que afeta entre 1 em 500 mil e 1 em 1 milhão de indivíduos no mundo. Além de enfrentarem problemas no funcionamento dos pulmões, intestino, rins e coração, os afetados pela Síndrome sofrem também com a diminuição na pigmentação da pele (que causa albinismo) e problemas de sangramento.
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