Ainda na barriga da mãe, Erika Jones, a pequena Abigail foi diagnosticada com síndrome de Down e um tumor cerebral. Ao nascer, a menina passou por uma ressonância magnética que mostrou que, devido ao tamanho do tumor, seria inviável fazer uma cirurgia para retirá-lo. E mais: o formato da massa tumoral tinha todos os indícios de que se tratava de um tipo maligno. A orientação dos médicos de Jacksonville, na Flórida, era a de que Erika e o marido, Stephen, levassem a filha para casa e a cobrissem de amor e carinho - e foi o que fizeram. Mas eles não desistiram!
Mesmo diante do prognóstico nada esperançoso, os pais de Abigail decidiram correr atrás de outras opiniões. Foi aí que entraram em contato com o renomado Hospital da Criança de Boston, também nos Estados Unidos. O caso da sua filha foi avaliado por especialistas da instituição, entre eles o neurocirurgião Alan R. Cohen, que analisou especificamente o exame de ressonância que a pequena fez ao nascer. "Eu pensei que o tumor, na verdade, não era maligno. Falei com a mãe de Abigail pelo telefone e disse que o diagnóstico que ela havia recebido era questionável e que a sua filha não deveria ter uma sentença de morte", disse Cohen ao canal de TV americano ABC News.
Depois dessa ligação, os Jones fizeram as malas e partiram para Boston. Lá, repetiram a ressonância magnética, que fortaleceu a suspeita de Alan Cohen de que o tumor seria, na verdade, benigno. Após fazer uma cirurgia, veio o diagnóstico certeiro: Abigail não tinha uma massa maligna. De acordo com o médico, tratava-se de um tumor extremamente raro, que imita o tipo canceroso. Com isso, a esperança de Erika e Stephen virou realidade: a sua filhinha não vai apenas sobreviver, como se desenvolver de maneira saudável.
"O que eu aprendi com tudo isso é que uma segunda opinião é sempre uma boa ideia. Especialmente se há alguma dúvida (...). Médicos são iguais a qualquer um de nós, tentam tomar as melhores decisões e fazer tudo certo. Mas todo mundo comete erros. Eu estou muito, muito feliz que o destino de Abigail não obedeceu ao que os doutores haviam dito", escreveu Erika Jones na página que criou para a filha no Facebook. Nós também estamos!
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/
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